Depoimentos



Comecei a tomar gosto pela leitura na minha infância, através da coleção Cachorrinho Samba. Li todos. A professora indicava alguns pra prova e os outros lia por conta própria.Também li Pollyanna e Pollyanna Moça. 



Já na adolescência, mudaram-se os gostos (é obvio)... Passei a frequentar a biblioteca municipal ( atrás do antigo DOC), e lá, li vários livros, mas o que os que mais me prendiam a atenção eram os de Marcelo Rubens Paiva. Lembro do título de dois deles: "Feliz Ano Velho" e "Blecaute". Também li vários de Paulo Coelho (hoje não leria mais, os gostos mudam, né?).
 Enfim, hoje, revivo com meu filho toda minha infância, pois ele está lendo a coleção "Cachorrinho Samba". Leio pra ele, ele lê pra mim, e assim vai. E como é engraçado, quando ouço as palavras dele, lendo cada capítulo pra mim, as imagens que vem a minha mente são as mesmas, mesminhas de anos e anos atrás. É mágico.
                                                                        
                                                                                                   Marla Josie Gouveia







             Na experiência com a leitura, seja da infância com os meus pais contando ou lendo uma história pra mim; da adolescência onde fiz leituras obrigatórias e outras prazerosas; seja da vida adulta no me trabalho e no meu lazer. Cada uma dessas experiências contribuiu para a pessoa que sou hoje; são todas, portanto, importantes, porém nem sempre lembramos delas. Foi somente agora relatando sobre leitura, que pude ter essas vivências acordadas, rememoradas e refletidas, o que contribui para ampliar nossa consciência enquanto sujeitos do conhecimento.
                                                          Luciana Stábile Cezário




Assim como alguns colegas cursistas minha infância foi na zona rural e livros na minha casa eram raros, lembranças de leituras feitas por meus pais só a bíblia, se no depoimento de Gilberto Gil ele diz que aprendeu a ler com sua vó, a minha não sabia escrever seu próprio nome.

Contato mesmo com os livros foi na escola, onde na época as bibliotecas não eram como as nossas salas de leitura é hoje, mas me lembro de que adorava ouvir as leituras feitas pela professora na sala de aula e meu primeiro livro foi “Os três porquinhos”, adorava ficar com ele nas mãos, não sabia ler muito bem, mas as ilustrações me fascinavam  e acabei por decorar as frases.

Gosto muito do que Albert Einstein escreveu e gostaria de compartilhar: “A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar”.
                                                    Lucimara Donda


Comecei a ter contato com livros na escola, Quando recebi a cartilha – Caminho Suave – ela era linda, ilustrada, colorida e depois vieram às vogais, as consoantes, as sílabas, a formação das palavras, tudo era extraordinário. Achava tão lindo ensinar e aprender que brincava de professora coma minha irmã caçula, ensinando as vogais e até os números de 0 a 10.
Depois vieram os livros indicados pelos professores de Língua Portuguesa. Quem não leu – Ilha Perdida, Montanha Encantada, Éramos Seis, entre outros.
Já no final do Ensino Fundamental procurava a biblioteca da escola para fazer leituras extras.
Adoro ler revistas, livros que com certeza irão enriquecer meu conhecimento para aplicá-los em meu dia-a-dia, como educadora, como mãe e como pessoa.


Toda pessoa que é leitora também é um pouco escritora, pois as duas caminham juntas. A leitura deve construir significados, descobrir caminhos, levar a reflexão e nos humanizar á partir do momento que nos tornarmos mais compreensivos e abertos, para a natureza, a sociedade, o semelhante.
                                  Leila Mara Campanholo Semura



Minha história de leitora, começa ainda na mais tenra infância, sendo a quarta numa lista de cinco filhos, e a única mulher, meus irmãos mais velhos liam seus livros para as provas escolares, os gibis, e ainda meu pai que apesar da pouca leitura -  foi alfabetizado pelo meu avô - sempre adquiria livros (como a coleção dos "TRÓPICOS" eram em volumes, e não me lembro quantos, ele lia para mim, ou melhor para nós e ainda, comentava as figuras, apesar da sua pouca leitura
Minha mãe, essa sim foi alfabetizada e ainda na "VILA" onde morava era a que escrevia e lia as cartas para os demais moradores, ela queria ser professora, ela era a que mais nos incentivava, meus pais não tiveram grande leitura, mas procuraram nos influenciar.
Logo que aprendi ler, pegava os livros que meus irmãos liam  para as provas, mas não era fácil, pois ainda não dominava muito bem a leitura, só prá ter uma ideia um dos livros que peguei emprestado e não me esqueço era "O escaravelho do diabo" de "Lucia Machado de Almeida  Mas um dos primeiros livros que li é o livro de Monteiro Lobato "O Saci", logo depois vieram a trilogia  do "Cachorrinho Samba" e a maioria dos livros da coleção "Vaga-Lume" entre outros.
Acredito que o gosto pela leitura é sem dúvida nenhuma iniciado em casa, o ambiente é capaz sim de favorecer ou desfavorecer o ritmo de vida e o comportamento de cada um, como nos preceitos do naturalismo - "o meio determina o homem" , lembrando - "O Cortiço" de Aluísio de Azevedo.
Hoje procuro além das literatura tradicional ler livros que trazem informações especificas da disciplina que trabalho, gosto de ler entre outros títulos que possa indicar para os alunos a fim de eles possam atribuir significados à sua aprendizagem como: "Alquimistas e Químicos - Atílio Vanin, O Alquimista - Paulo Coelho, O Sonho de Mendeleev, entre outros.


                                                            Osana Nilsen







Não sei ao certo se meu primeiro contato com a leitura foi em casa ou na escola. Tenho a sorte de ter uma mãe tão "viciada" em livros, digamos assim, como eu. Ela já os colecionava antes que eu tivesse nascido, comprava em bancas, livros de capa dura, geralmente literatura clássica, manuais e enciclopédias, tanto, que boa parte da literatura exigida no Ensino Médio eu já tinha em casa.

Quando pequena, morando na cidade de Camapuã - MS, se não me falhe a memória, ela começou a comprar coleções de livros para mim e meu irmão. Eram clássicos dos contos de fadas e da Disney (Coleção: As 4 Estações) e uma coleção bem parecida com uma enciclopédia, "O Mundo da criança", e eu lia, lia e lia sem enjoar.... lia para mim e lia para fazer meu irmão dormir. Essa última coleção citada, me ajuda até hoje, pois um de seus livros se chama "Matemágica"(acho que nem preciso comentar). Era fascinada pelas estórias, pelas figuras e pelo livro em si. Ainda os tenho, surrados, mas sempre acabo dando uma folheada naquelas páginas.

Mais tarde, na escola, começaram as leituras cobradas pelos professores do Ensino Fundamental: As Aventuras de Xisto, A Ilha Perdida, A Montanha Mágica, A Marca de uma lágrima, O escaravelho do Diabo... essas ainda me fascinavam, mas no colegial, no 3º colegial pra ser exata, acho que me cansei e acabei passando anos sem me dedicar a leitura novamente, apenas lia o que era extremamente necessário (obrigatório), não sentia mais tanto prazer com isso.

Devo hoje agradecer a duas colegas de trabalho, professoras Lígia(Educação Física) e Sueli(Geografia), por me incentivarem. Meu retorno à leitura foi com  "A Saga Crepúsculo", depois ficções, literatura infanto juvenil (essas eu amo). Elas podem até não conter informações úteis para o dia dia, não são fontes de estudos, mas me fazem viajar pala lugrares incríveis, conhecer criaturas fascinantes e experimentar sentimentos maravilhosos.

Embarco de tal maneira nas leituras que não é difícil me ver rindo, às gargalhadas, revoltada, corando ou chorando quando estou lendo. Hoje, não passo um dia sequer sem ler algum livro.

"É tão bom viajar na imaginação dos outros" (Fala de minha amiga Lígia Ribeiro)


                                                        Rafaella Marçal Cardoso

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